COMITÊ EM APOIO E SOLIDARIEDADE AO PROFESSOR ADRIANO GOMES DA SILVA.
ATENÇÃO! LUTAR NÃO É CRIME!
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas(Republicanos), e o seu secretário de segurança pública, o bolsonarista Guilherme Derrite(PL), prenderam de forma arbitrária o professor Adriano Gomes da Silva, por um crime que ele não cometeu. O professor é mais uma vítima da perseguição política praticada pelo governo fascista do Estado de São Paulo.
EXIGIMOS A LIBERDADE IMEDIATA DO PROFESSOR ADRIANO!
Desde o dia 16 de setembro deste ano, o Estado de São Paulo prendeu e mantém preso (na unidade prisional de Franco da Rocha II) o professor da rede pública de ensino da cidade de São Paulo, Adriano Gomes da Silva.
Sob acusações arbitrárias e provas tramadas, o governo do Estado de São Paulo, utilizando-se de suas instituições militar, jurídica e política, tenta silenciar, reprime e encarcera o professor Adriano, que com coragem enfrenta esse modelo de política fascista.
Acontece que o professor Adriano, com anos dedicados à luta em defesa da educação, enfrenta a truculência de um Estado que se esforça para destruir aqueles e aquelas que lutam por mudança e por dignidade.
O professor Adriano foi condenado a 10 meses de prisão em regime semiaberto. Motivo: manifestar-se contra as injustiças do Estado burguês, revoltar-se contra a violência de policiais que espancavam os Direitos Humanos de pobres trabalhadores numa ação de despejo de uma ocupação de moradia.
Por que a prisão do professor Adriano se trata de uma perseguição política?
Primeiro, porque em todos os processos – movidos pelo Estado – contra o professor, as acusações são sempre as mesmas (“desacato” e “desobediência”) e nos quais há sempre uma predominância de policiais como testemunhas acusatórias. Percebe-se: quem o prende são os mesmos que o acusam! Sua atual prisão, se dá pelo fato dele já ter sido julgado, condenado e sentenciado (sem ser comunicado para que pudesse recorrer) num processo de 2018, numa ação de despejo de uma ocupação, contra a qual o companheiro se posicionou diante da truculência policial, e sob a qual se tornou réu e foi condenado por desacato. E, segundo, porque em geral sentença por desacato costuma ser cumprida em regime aberto.
Cabe lembrar que a pedido do Governo do Estado de São Paulo, a Procuradoria Geral do Estado (PGE), desde 2014, moveu um Processo Administrativo Disciplinar contra o professor Adriano e o enviou à Secretaria de Educação, do qual resultou na sua demissão – em 2020 – do cargo que ocupava.
O Estado de São Paulo carrega um histórico de hostilidades e perseguições políticas contra trabalhadores. Incontáveis funcionários públicos do estado de São Paulo, têm sofrido ameaças, perseguição, prisão e demissões ao longo dos governos do PSDB (foi assim na greve de 2000 com o professor Tonhão e mais 4 companheiros demitidos) e agora o é no governo bolsonarista de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O processo movido contra o professor Adriano, demostra o caráter da política terrorista do governo burguês no Estado de São Paulo. Montado para criminalizar um professor que luta contra as políticas de destruição da educação e contra a precariedade das condições sociais; que luta pela dignidade da condição humana; que luta por uma escola de qualidade e gratuita para todos e todas!
A história não deixa dúvidas: os governos do Estado de São Paulo carregam em seu histórico a prática de arruinar a educação e as condições de vida do povo trabalhador! Os governos e a burguesia são bandidos do mesmo saco!
Não podemos permitir que a burguesia paulista leve adiante – sem ser contestada – seu projeto de ditadura capitalista!
Todos os processos movidos pelo Estado contra o professor Adriano têm seu peso político de classe.
Daí a importância de nos posicionarmos em solidariedade ao companheiro.
LIBERDADE IMEDIATA PARA O PROFESSOR ADRIANO GOMES DA SILVA!
E PARA TODOS OS PRESOS POLÍTICOS!
LUTAR NÃO É CRIME!
COMITÊ EM APOIO E SOLIDARIEDADE AO PROFESSOR ADRIANO GOMES DA SILVA.
Outubro de 2024.
