ACERVO DE FILMES


Confira abaixo o acervo de filmes imprescindíveis para assistir. Os filmes, assim como os textos, devem ser compreendidos como uma poderosa ferramenta de conscientização proletária. Ao clicar nas imagens dos pôsteres, você terá acesso aos filmes. Ao lado de cada um deles poderá perceber que existem textos complementares, em complemento aos materiais audiovisuais postados. Aproveite: a sessão está sempre a recomeçar, e em cada clique uma fagulha renovada de consciência crítica pode brotar.

1. A mãe

“A Mãe” é um filme mudo soviético dirigido por Vsevolod Pudovkin, baseado no romance homônimo de Máximo Gorky. O filme retrata a história de uma mãe que se junta aos operários em greve durante a Revolução Russa de 1905. A trama se concentra na personagem Pelageya Nilovna, uma mãe dedicada que se preocupa com seu filho, Pavel, um trabalhador que se envolve na luta contra a exploração e a opressão do czarismo. Ao longo do filme, Pelageya se une à luta do filho e dos demais operários em greve, enfrentando a repressão policial e a violência dos soldados czaristas. O filme é notável por suas técnicas de montagem, que combinam imagens de arquivo, cenas dramáticas e sequências abstratas para retratar a luta dos trabalhadores. Pudovkin utiliza a montagem para criar um retrato emocionante e intenso da revolução. Lançado em 1926, “A Mãe” foi um grande sucesso de bilheteria na União Soviética e é considerado um clássico do cinema mudo soviético. O filme é uma homenagem à coragem e determinação dos trabalhadores e um testemunho da luta revolucionária pela justiça social.

Link do livro que deu origem ao filme: clique aqui 

Para assistir A mãe clique na imagem acima

2. O destacamento vermelho das mulheres 《红色娘子军》

“O Destacamento Vermelho das Mulheres” é um filme chinês dirigido por Xie Jin. O filme se passa durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa e conta a história de um grupo de mulheres que se juntam ao exército vermelho chinês para lutar contra a invasão japonesa. A protagonista, Wu Qionghua, é uma jovem camponesa que se une ao exército para proteger sua aldeia e sua família. Ela é designada para liderar um grupo de mulheres na luta contra os japoneses e, ao longo do filme, as mulheres enfrentam dificuldades e perdas enquanto lutam pela libertação da China. Além da história de Wu Qionghua, o filme também mostra a luta mais ampla do exército vermelho contra os invasores japoneses. O destaque do filme é a representação das mulheres como combatentes na guerra, desafiando as normas de gênero tradicionais. Lançado em 1961, “O Destacamento Vermelho das Mulheres” se tornou um sucesso de bilheteria na China e foi bem recebido pela crítica internacional. O filme é considerado um clássico do cinema chinês e um exemplo de cinema revolucionário e patriótico.

Link com um ótimo artigo sobre o filme: leia aqui

Para assistir O destacamento vermelho das mulheres clique na imagem acima.

3. Outubro

“Outubro”, também conhecido como “Dez Dias que Abalaram o Mundo”, é um filme mudo histórico soviético dirigido por Sergei Eisenstein. O filme retrata a Revolução de Outubro de 1917 na Rússia, que levou ao estabelecimento do governo comunista liderado por Vladimir Lenin. O filme mostra o processo que levou à revolução, desde as greves de trabalhadores até a queda do governo provisório liderado por Alexander Kerensky. Eisenstein retrata os líderes da revolução, como Lenin e Leon Trotsky, e as massas populares que participaram do movimento. O filme é notável por suas técnicas de montagem, que se tornaram conhecidas como montagem de Eisenstein. Ele usa uma combinação de imagens de arquivo, cenas dramatizadas e sequências abstratas para criar um retrato emocionante e intenso da revolução.”Outubro” foi lançado em 1928, em comemoração ao 10º aniversário da revolução, e foi bem recebido pelos críticos e pelo público. Hoje, é considerado um clássico do cinema soviético e um marco na história do cinema mundial.

Livro de John Reed, “Dez dias que abalaram o mundo” (clique no link para acessar).

Para assistir Outubro clique na imagem acima

4. Encouraçado Potemkin

“Encouraçado Potemkin” é um filme mudo histórico soviético dirigido por Sergei Eisenstein, lançado em 1925. O filme retrata o levante dos marinheiros do encouraçado Potemkin em 1905, durante a Revolução Russa. O filme é dividido em cinco episódios que mostram a revolta dos marinheiros e a solidariedade do povo de Odessa, que se unem contra a opressão do regime czarista. O episódio mais famoso do filme é a “escadaria de Odessa”, em que uma multidão é atacada pela polícia czarista, resultando em uma das sequências mais icônicas do cinema. “Encouraçado Potemkin” é notável por suas técnicas de montagem, que se tornaram conhecidas como montagem de Eisenstein. O diretor utiliza uma combinação de imagens de arquivo, cenas dramatizadas e sequências abstratas para criar um retrato emocionante e intenso da revolta. O filme é considerado um clássico do cinema mundial e um exemplo de cinema revolucionário e vanguardista. “Encouraçado Potemkin” foi bem recebido pelos críticos e pelo público e é considerado uma obra-prima do cinema soviético e uma referência na história do cinema.

Livro “O sentido do filme“, de Sergei Eisenstein (clique no link para acessar).

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5. A batalha de Argel

“A Batalha de Argel” é um filme ítalo-argelino lançado em 1966 e dirigido por Gillo Pontecorvo. O filme retrata a luta da Frente de Libertação Nacional (FLN) argelina contra as forças coloniais francesas durante a Guerra de Independência da Argélia na década de 1950. O filme começa com um ataque da FLN a uma rua francesa em Argel, seguido da prisão e interrogatório do líder da FLN, Ali La Pointe. O filme então mostra a organização da FLN e a luta armada contra as forças francesas, bem como a reação das autoridades francesas, que usam tortura e terrorismo para reprimir a luta de independência.”A Batalha de Argel” é notável por sua abordagem realista e documental, com muitas cenas filmadas no local e com atores não profissionais. O filme também é famoso por sua trilha sonora de Ennio Morricone, que é considerada uma das melhores trilhas sonoras do cinema. O filme foi bem recebido pelos críticos e é considerado uma das obras-primas do cinema político. “A Batalha de Argel” é um retrato comovente e emocionante da luta pela independência argelina e um testemunho da resistência anticolonial que inspirou muitos movimentos de libertação em todo o mundo.

Um bom escrito extrai conclusões interessantes a partir do filme é A tortura como arma de guerra Da Argélia ao Brasil (clique no link para acessar).

Para assistir Batalha de Argel clique na imagem acima

6. Deuses Malditos

“Deuses Malditos” é um filme italiano dirigido por Luchino Visconti e lançado em 1969. O filme se passa durante o regime fascista de Benito Mussolini na Itália e é baseado no romance “The Damned” de Luchino Visconti e Nicola Badalucco. A trama do filme gira em torno da decadente família alemã Von Essenbeck, que luta pelo poder e controle de uma indústria siderúrgica. O patriarca da família, Baron Joachim von Essenbeck, é assassinado durante a Noite das Facas Longas, uma purga realizada pelo regime nazista. Isso inicia uma disputa pelo poder entre os membros da família, incluindo o filho de Joachim, Martin, e sua nora, Sophie. O filme retrata a corrupção, a decadência e a violência que permeiam a sociedade italiana na época do fascismo. Visconti usa o filme para explorar as forças que levaram à ascensão do fascismo e os perigos da desumanização e da corrupção. “Deuses Malditos” foi bem recebido pelos críticos e é considerado uma das obras-primas do cinema italiano. O filme é um retrato poderoso e sombrio da história da Itália e uma crítica mordaz do fascismo e da corrupção do poder.

Confira no texto “Os Deuses Malditos“, indexado ao site A terra é redonda, uma excelente análise materialista-histórica a respeito do filme de Luchino Vicsconti (clique nos links para acessar).

Para assistir Deuses Malditos clique na imagem acima

7. Os fuzis

“Os Fuzis” é um filme brasileiro de 1964 dirigido por Ruy Guerra. A história se passa durante a década de 60, em meio a uma seca devastadora no Nordeste brasileiro. Um grupo de soldados é enviado para proteger um depósito de armas em uma cidadezinha, mas as tensões aumentam quando a população local começa a exigir o compartilhamento das armas para enfrentar a seca e a fome. O filme explora as dinâmicas de poder entre os soldados e a população civil, revelando como as estruturas de autoridade podem ser abusivas e desumanas. Além disso, “Os Fuzis” é uma crítica social afiada sobre as condições precárias enfrentadas pelas pessoas no Nordeste do Brasil na época, expondo a falta de assistência do governo e a exploração dos pobres pelos ricos. Com atuações impressionantes e uma cinematografia impressionante, “Os Fuzis” é um clássico do cinema brasileiro que continua relevante até hoje. O filme é considerado uma obra-prima do cinema latino-americano e é frequentemente citado como um dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

Um ótimo artigo sobre o contexto em que o filme é produzido pode ser encontrado em Modos de conexão popular no cinema brasileiro pré-64

Clique na imagem acima para assistir Os Fuzis

8. Cabra Marcado Para Morrer

“Cabra Marcado para Morrer” é um documentário brasileiro lançado em 1984, dirigido por Eduardo Coutinho. O filme é baseado em um projeto de longa-metragem inacabado do cineasta pernambucano, que havia sido interrompido pelo golpe militar de 1964. A história do filme começa em 1964, quando o líder camponês João Pedro Teixeira é assassinado em uma emboscada no interior de Pernambuco. Ele estava liderando uma luta pela reforma agrária na região. Vinte anos depois, Coutinho volta ao local do crime e encontra a viúva de João Pedro, Elizabeth Teixeira, que havia fugido para o Rio de Janeiro com seus filhos após o assassinato do marido. A partir desse reencontro, o documentário segue a trajetória da família Teixeira e dos camponeses da região em sua luta pela terra. O filme mistura entrevistas com os personagens da história e reconstituições dos acontecimentos, utilizando atores para interpretar os personagens em diferentes momentos da vida. “Cabra Marcado para Morrer” é um documentário emocionante e politicamente engajado, que retrata a luta pela reforma agrária no Brasil e as consequências da ditadura militar para o país. O filme é considerado uma obra-prima do cinema brasileiro e um dos melhores documentários já feitos no país.

Tenha acesso complementar ao excelente artigo intitulado de A questão do herói-sujeito em cabra marcado para morrer (clique para acessar)

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9. Quanto vale ou é por quilo?

“Quanto Vale ou É por Quilo?” é um filme brasileiro dirigido por Sergio Bianchi e lançado em 2005. O filme apresenta uma crítica social sobre a desigualdade e a exploração no Brasil, utilizando como pano de fundo a história do país, desde a época colonial até os dias atuais. O título do filme faz referência ao comércio de escravos que existiu durante o período colonial brasileiro, em que o preço de uma pessoa era determinado pelo seu peso. A partir desse contexto, o filme explora diversas temáticas, como a escravidão, o racismo, a violência, a corrupção e a miséria. A narrativa se desenvolve em uma espécie de circo, onde diversos personagens representam diferentes épocas da história brasileira. O filme também utiliza uma linguagem não-linear, intercalando cenas de épocas distintas para mostrar como o passado ainda se reflete no presente. “Quanto Vale ou É por Quilo?” foi muito bem recebido pela crítica e é considerado um importante filme do cinema brasileiro contemporâneo.

Acesse o ótimo texto sobre as relações entre história e ficção no filme “Quanto vale ou é por quilo” (clique ao lado para acessar).

Clique na imagem acima para assistir Quanto vale ou é por quilo?

Assista abaixo a live sobre o Cinema de Sérgio Bianchi, que a Tv A Comuna realizou com a participação de Romero Venâncio, André Rosa e Urbano Nojosa.

Clique na imagem acima para acessar a live.

10. Sorgo Vermelho

O filme “Sorgo Vermelho” é um clássico do cinema chinês que retrata a vida de uma família em meio às turbulências políticas e sociais do início do século XX. Com direção de Zhang Yimou e lançado em 1987, o longa-metragem é considerado uma obra-prima do cinema mundial.

A história de Sorgo Vermelho se passa na China, em 1930. A protagonista é uma jovem noiva que se casa com um velho senhor feudal que, posteriormente, morre devido à uma doença. A partir daí, a trama se desenvolve com a jovem assumindo a administração da propriedade, em meio às disputas territoriais que acontecem na região. O filme é uma adaptação do romance homônimo de Mo Yan, Nobel de Literatura de 2012.

Uma das características mais marcantes do filme é a forma como ele retrata as relações humanas. O protagonismo feminino é um dos pontos altos da trama, já que a personagem principal é uma mulher forte e determinada que luta pelos seus ideais em um ambiente dominado por homens. Além disso, a relação entre os personagens é marcada por conflitos e alianças, refletindo a complexidade das relações sociais.

Outro aspecto importante de Sorgo Vermelho é a sua abordagem política. O filme se passa em um período de grande instabilidade política na China, com conflitos entre as forças nacionalistas e comunistas. A obra retrata a luta de uma família para se manter independente em meio às disputas territoriais e ideológicas. Nesse sentido, o filme é uma crítica às políticas autoritárias e às consequências sociais e econômicas decorrentes.

Além da história e dos personagens, o filme também se destaca pela sua estética. A fotografia de Sorgo Vermelho é belíssima, com paisagens rurais deslumbrantes e enquadramentos que valorizam a expressão corporal dos atores. A música também é outro ponto forte da obra, com trilhas sonoras que mesclam o tradicional e o contemporâneo, contribuindo para a ambientação e o clima emocional do filme.

Em suma, Sorgo Vermelho é um filme que merece ser visto e apreciado. Com uma história envolvente, personagens complexos, críticas políticas e uma estética impecável, a obra é uma referência no cinema mundial. Se você ainda não assistiu a esse clássico, vale a pena reservar um tempo para se deliciar com essa obra-prima.

Acesse uma abordagem ampla acerca do cinema chinês em excelente dissertação, sob o título de Cinemas chineses – China continental, Taiwan e Hong Kong: questões sobre história, nacionalidade e identidades.

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11. Ex_Machina: Instinto Artificial

“Ex Machina” é um filme de ficção científica de 2014 dirigido por Alex Garland e estrelado por Domhnall Gleeson, Alicia Vikander e Oscar Isaac. A trama segue um jovem programador chamado Caleb (Gleeson), que é selecionado para participar de um experimento em inteligência artificial conduzido pelo bilionário Nathan (Isaac). Caleb é levado para uma instalação remota onde conhece Ava (Vikander), uma robô dotada de inteligência artificial avançada. Caleb é encarregado de testar a capacidade de Ava de pensar e agir como um ser humano, enquanto Nathan observa tudo através de câmeras de segurança.

Ao longo do filme, Caleb começa a desenvolver uma relação cada vez mais próxima com Ava e começa a questionar suas próprias percepções sobre a natureza da consciência e da inteligência artificial. Ele também começa a suspeitar que Nathan pode ter outros motivos para realizar o experimento além do que ele lhe contou inicialmente.

“Ex Machina” é um filme que aborda temas profundos e filosóficos relacionados à natureza da consciência, livre-arbítrio, tecnologia e moralidade. A atuação de Vikander como Ava é particularmente elogiada, bem como a direção e roteiro de Garland. O filme foi indicado a diversos prêmios, incluindo o Oscar de Melhores Efeitos Visuais em 2016.

Para um bom debate sobre o tema da inteligência artificial numa perspectiva marxista recomendamos a leitura de uma de nossas recentes publicações, intitulada de Capitalismo: a inteligência artificial e o colapso do trabalho humano, com autoria de Augusto Souza.

Clique na imagem acima para assistir Ex_Machina

12. Vá e Veja

“Vá e Veja” (em russo: Иди и смотри) é um filme de guerra soviético dirigido por Elem Klimov e lançado em 1985. O título do filme é uma referência bíblica ao livro de Apocalipse, capítulo 6, versículo 8, que diz: “E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o seu cavaleiro, sendo chamado a Morte, seguiu com ele. E foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra”.

O filme retrata a história de um jovem chamado Florya, que se junta a um grupo de guerrilheiros durante a Segunda Guerra Mundial, na Bielorrússia ocupada pelos nazistas. Florya é testemunha dos horrores da guerra, incluindo massacres, violência sexual e outras atrocidades.

“Vá e Veja” é conhecido por sua representação visceral e realista da guerra, bem como por sua narrativa não-linear e imagens simbólicas. É considerado um dos melhores filmes de guerra já feitos e um dos mais impactantes retratos cinematográficos do Holocausto.

Algumas especificidades muito interessantes sobre o filme podem ser encontradas em texto interessante do site Russia Beyond, intitulado de 9 curiosidades sobre ‘Vá e Veja’, melhor filme de guerra de todos os tempos (e disponível on-line)

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13. Quando Voam as Cegonhas (Letyat zhuravli)

“Letyat Zhuravli” (Quando Voam as Cegonhas) é um drama de guerra soviético de 1957 dirigido por Mikhail Kalatozov. O filme conta a história de um jovem casal, Veronica e Boris, cujas vidas são interrompidas pela Segunda Guerra Mundial. Boris se oferece para lutar na linha de frente, deixando Veronica para trás para esperá-lo e torcer por seu retorno seguro.

O filme explora o impacto emocional da guerra em soldados e civis e retrata os efeitos devastadores do conflito em famílias e comunidades. É conhecido por suas performances poderosas, cinematografia impressionante e trilha sonora comovente.

“Letyat Zhuravli” ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes de 1958 e é amplamente considerado uma obra-prima do cinema soviético. Continua sendo um marco cultural significativo no cinema russo e mundial.

Algumas especificidades muito interessantes sobre o filme podem ser encontradas em texto interessante do site Plano Crítico, intitulado de CRÍTICA | QUANDO VOAM AS CEGONHAS

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14. Em casa entre estranhos, estranho entre amigos

O filme em questão retrata um cenário pós-Guerra Civil Russa, durante a reconstrução da República Soviética. O enredo se desenrola em torno de duas tramas principais, a primeira envolvendo o roubo de um precioso carregamento de ouro por bandidos, logo após a guerra civil russa.

O comitê regional, ciente da importância do ouro para comprar pão do exterior e alimentar a população faminta, envia um grupo de soldados desmobilizados do Exército Vermelho, liderados por Shilov, para proteger o carregamento de ouro e garantir sua chegada segura em Moscou. Infelizmente, os guardas da Cheka são atacados e mortos por um grupo de assassinos, e a maleta de ouro é roubada.

O grupo liderado por Shilov embarca em outro trem, mas acaba sendo atacado por bandidos. Todos os assassinos são mortos, exceto seu líder, que revela ter descoberto que um bandido roubou o ouro secretamente. Ele se junta aos bandidos em um esforço para descobrir onde o ouro está e escapar com ele. Durante esse período, Shilov é sequestrado e drogado, sendo enquadrado como o infiltrado responsável pelo roubo. Ele é suspeito de traição, em parte porque seu irmão era um membro do Exército Branco.

Para limpar seu nome, Shilov precisa se infiltrar no acampamento dos bandidos inimigos para encontrar o ouro roubado. A segunda trama envolve o desejo de Shilov de descobrir quem matou seus amigos, o que o leva a descobrir uma teia de engano e traição que permitiu o sucesso do roubo.

O enredo deste filme apresenta uma história de um herói lutando contra a corrupção e a ganância, semelhante às histórias de barões do gado ou faroestes ferroviários. Além disso, o filme retrata a luta de uma jovem república soviética para reconstruir e se estabelecer após a devastação da guerra civil russa.

Para maiores entendimentos sobre a obra do excelente diretor Nikita Mikhalkov, sugerimos que acessem à dissertação A Rússia pelo Cinema de Nikita Mikhalkov


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