A luta de classes e o cotidiano

Por Alexandre da Silva

O presente trabalho tem por objetivo destacar, em meio ao cipoal de mediações, a luta de classes existente em nossa vida social cotidiana. Quer trazer à consciência o embate diário existente entre as várias frações burguesas e os trabalhadores. Os primeiros, portadores do capital; os segundos, portadores da força de trabalho.

Situações do nosso dia a dia que, pelo uso de várias mediações (linguagem, clivagem científica, preconceito, etc), ficam sob um véu ideológico, naturalizando-se. São a expressão “naturalmente” social de um mundo dividido em classes, mas que se mostra aparentemente na forma de uma guerra de “todos contra todos”.

Esta forma de produção e reprodução social tem como fim, não mais atender a satisfação das necessidades humanas, mas sim, atender a necessidade de acumulação, do lucro. O resultado lógico e prático desta dinâmica é uma sociedade materialmente miserável. Disto decorre que diariamente ocorrem as mais variadas manifestações da violência: assaltos, furtos, homicídios, sequestros, racismo, assédio, opressão e etc, que são nada mais do que a expressão da violência necessária à produção e reprodução capitalista: a exploração da força de trabalho humana.

Aparentemente são indivíduos em conflito contra outros indivíduos, mas, na verdade, indivíduos imersos na luta de classes.

A força produtiva do homem, antes e em outras sociedades, empregada na produção de valores de uso para a saciedade e consumo humanos, historicamente passa a ter como objetivo agora a troca para a obtenção de mais dinheiro, ou melhor, de capital. As coisas, os produtos do trabalho humano parecem, então, adquirir uma vida própria, independente de nós, os produtores. O mundo ganha um caráter mágico, uma vez que o homem não é mais o objetivo de sua própria produção. Verificamos isso ao abrirmos uma simples página de Jornal: com notícias como “O preço do barril de petróleo sobe…” ou “Houve alta do preço dos alimentos em abril.”

A grande pergunta é: como os frutos do trabalho humano podem se rebelar contra seus criadores e dominá-los?

Aqui entram as mediações, os disfarces, a luta de classes. Por um lado, trabalhadores, produtores alienados dos meios de produção, lutando pela emancipação material de suas vidas. Por outro lado, a burguesia, lutando pelo controle e subsunção do trabalho vivo, tentando colocá-los na condição de meros fatores de produção. Tenta-se naturalizar a primordial violência desta sociedade, que é a apropriação privada da produção social. Este é o palco das lutas travadas no campo material e ideológico.

Por seu caráter esclarecedor, iluminador, utilizamos como inspiração e exercício de pensamento, o escrito marxiano” GLOSAS CRÍTICAS MARGINAIS AO ARTIGO “O REI DA PRÚSSIA E A REFORMA SOCIAL DE UM PRUSSIANO”; que foi publicado em 07/08/1844 no jornal Vorwärts. Ao final da obra, o próprio Marx explica os motivos de sua crítica: “Toda essa prolixidade foi necessária para rasgar o tecido de erros que se esconde em apenas uma coluna de jornal. Nem todos os leitores podem ter a cultura e o tempo necessários para perceber uma tal charlatanice literária.”

Ou seja, resumidamente: no intuito de colocar a nu exemplarmente uma dentre várias mediações interpretativas errôneas que estão presentes corriqueiramente em nosso dia a dia, Marx faz a crítica e uma crítica (escrita por um leitor anônimo que assinou com o pseudônimo de o Prussiano) feita ao jornal francês “Lá Refórme” contra o rei da Prússia (Frederico Guilherme IV) que reprimiu violentamente uma revolta feita por trabalhadores da região da Silésia.

Esta obra magistral está disponível no seguinte endereço eletrônico: https://www.marxists.org/portugues/marx/1844/08/07.htm.

A interpretação da realidade, segundo nos demonstrou Marx, está visceralmente determinada pelo modo de produção e reprodução de uma determinada sociedade.

Materialmente dominante, a classe dominante impõe sua forma de ver a realidade ao restante do corpo social. Propagando-as através dos meios de comunicação dos quais é proprietária, da educação formal, da moral, das leis etc.

Assim como Marx, que observou dezenas de farsas em um único caderno de jornal, este artigo quer “rasgar o tecido de erros que se esconde em apenas uma coluna de jornal“. Quer fazer um pequeno exercício crítico, mostrando que as coisas mais simples de nosso cotidiano são marcadas por posições e preconceitos de classe. A burguesia, ao arrebatar o poder das mãos da aristocracia, passa a ser uma classe conservadora e abortando o iluminismo e o humanismo, passa a ser contrarrevolucionária. Abandona os princípios básicos para a compreensão da realidade que são explicitados logo abaixo em nossa análise real de artigos jornalísticos atuais.

Desenvolvimento Prático:
Vamos utilizar 3 artigos de jornal para tratar de três assuntos diferentes e fazer o exercício crítico dos mesmos utilizando os princípios materialista, dialético, histórico, racional e da totalidade.

O terceiro assunto irá tratar da relativização da realidade diante dos interesses de acumulação do capital, mesmo quando diante de dados empíricos e cientificamente alarmantes.

Vamos ao primeiro:
O apagamento das mulheres na história é tema da prova de Redação do Vestibular da UFRGS em 2023.

Os estudantes deveriam escrever a redação simulando debate sobre texto de referência: “O apagamento das mulheres na história e o direito à memória”, título de artigo da juíza do Trabalho Daniela Valle R. Muller apresentado no caderno de prova.


A autora inicia o texto afirmando: “A verdade é que passamos a enxergar o que já acontece faz tempo, afinal, o apagamento da mulher na história e/ou a diminuição do seu papel eram tidos como ‘naturais’ e só passaram a ser percebidos como problema há pouco tempo”. Muller cita exemplos de apagamentos de mulheres a história e defende que “resgatar a memória de luta das mulheres é uma necessidade para enfrentar, hoje, o retrocesso representado pela opressão machista e patriarcal; portanto, conhecer, registrar e divulgar os feitos das mulheres, suas lutas, suas ideias, suas estratégias de solidariedade e enfrentamento é dar nova vida a essas guerreiras, evitando que fiquem nos registros históricos como derrotadas e insignificantes”. O texto de referência foi escrito para o blog “Sororidade em Pauta” e publicado na revista Carta Capital, em 12 de abril de 2019.

Começamos nossa crítica analisando a afirmação de que houve um “apagamento da mulher na história ou uma diminuição de seu papel”.

O correto seria dizer que a sociedade burguesa historicamente destinou um papel secundário, diminuto ou apagado à mulher. Pode-se dizer que as mesmas passaram a ter um papel de protagonismo nas lutas contra as opressões dentro da sociedade burguesa, simultaneamente ao momento em que as mesmas foram protagonistas, junto de seus filhos, na luta contra ‘essencialmente’ a superexploração do trabalho em geral e, em específico, ganhou a ‘forma’ de luta contra o trabalho infantil e feminino, imposta pelos capitalistas burgueses, ansiosos por aumentar libidinosamente seus lucros.

Percebemos aqui como a lógica de subsunção do trabalho sob o Capital ganha a forma de opressão contra as mulheres e crianças. Lógica esta que pode se estender a toda a sociedade capitalista. 

Ressalta-se que historicamente as mulheres foram protagonistas enquanto mulheres operárias, e não enquanto mulheres em abstrato ou, em específico, como mulheres burguesas.

Na introdução do artigo em análise, é colocado que a autora se embasa historicamente, mas pelo jeito se limita a história da era burguesa e não incorpora conhecimentos científicos da antropologia. Isto porque ignora ou omite que nas antigas sociedades gentílicas, na qual os bens eram passados por linhagem materna, eram as mulheres quem eram as chefes  familiares. As mulheres nessas sociedades eram as grandes protagonistas. Toda a produção e reprodução social giravam em torno e eram por elas orquestradas.

Nossa autora, pretensiosamente crítica e combatente, simplesmente reproduz a ideologia dominante quando escamoteia a categoria de exploração. A razão histórica do impulso revolucionário, a posição de classe ocupada pelas mulheres na luta do trabalho vivo contra a subsunção imposta pelo capital é apagada ou diminuída por Muller. A Luta das Mulheres é, desta forma, ofuscada pela autora em nome de uma mulher ideal, genérica, contra um patriarcalismo, uma moral e um direito desligado de suas bases materiais, que são o modo de produção capitalista. Aliás, nem admite ou considera outro tipo de sociedade. Coloca assim, de forma tácita, a sociabilidade burguesa como a única existente e única possível para a humanidade.

Em resumo, não há como fazer uma crítica profunda da situação da mulher em nossa sociedade abstraindo-a da relação umbilical, dialética das determinações sociais impostas pelo modo de produção capitalista.

Vamos ao segundo:
Bebida alcoólica ajudou a civilizar a humanidade, diz filósofo
americano Daniel Buarque.

De São Paulo para a BBC News Brasil
Bebidas alcoólicas promoveram laços sociais, argumenta Edward Slingerland.

A formação das primeiras civilizações é uma questão central das Ciências Humanas, que tentam há séculos explicar como agrupamentos de humanos abandonaram o estado de natureza, sem regras e em um constante clima de guerra de todos contra todos.

O surgimento de leis, da autoridade do Estado e da religião são tradicionalmente apontados como vetores desse processo. Mas um elemento foi incluído recentemente nessa lista: as bebidas alcoólicas.


Essa é a tese central do livro Drunk – How We Sipped, Danced, and Stumbled Our Way to Civilization [Em tradução livre: Bêbados – Como bebemos, dançamos e tropeçamos em nosso caminho rumo à civilização], escrito pelo filósofo americano Edward Slingerland.

Ele argumenta que o consumo de álcool foi uma ferramenta civilizatória fundamental ao permitir a colaboração de “primatas egoístas e desconfiados” em grandes grupos por meio da formação de laços sociais.

As bebidas alcoólicas aumentaram a criatividade de homem, quebraram barreiras, despertaram sentimentos de filiação e facilitaram a resolução de dilemas de cooperação.

Assim, tornaram-se uma peça central da evolução humana
.


Bom, vamos analisar esse segundo texto:
O autor, resumidamente, nas partes destacadas em vermelho, afirma ser a bebida alcoólica a grande responsável pelo processo de humanização do hominídeo precursor do homo sapiens. Para usar suas próprias palavras, foi a bebida alcoólica a grande responsável por retirar o primata egoísta e desconfiado do estado selvagem no qual imperava a luta de todos contra todos.


Visivelmente, este é um artigo que se propõe científico, mas, curiosamente, começa colocando uma mitologia, proposta pelos clássicos filósofos contratualistas burgueses, como sendo uma verdade. Melhor ainda, afirma um fato irreal, em que todos os dados científicos descobertos até hoje confirmam justamente o contrário.

Qualquer tipo de técnica desenvolvida, aprimorada e propagada pressupõe certa linguagem e cultura já postas. Para que estas últimas ocorram é necessário certo grau de cooperação e desenvolvimento social. A linguagem apenas se desenvolve e desenvolve o hominídeo candidato a humano quando a atividade do trabalho já está normatizada como forma principal de intercâmbio com a natureza. Ou seja, apenas quando o ser social, de forma gregária, começou a mimetizar a natureza esperando obter certos resultados (trabalho), desenvolve as técnicas e as passa adiante. Assim sendo, é impossível que a bebida tenha humanizado o hominídeo quando é esta mesma, na verdade, fruto do desenvolvimento técnico e do trabalho associado. A produção da bebida é incorporada como uma técnica social de produção em uma sociedade relativamente desenvolvida e com laços de cooperação presentes e comprovados pela linguagem… e não o contrário.

Esta reportagem é uma amostra clara do quanto ideológica pode ser a ciência positivista, clivada por áreas de estudo. E o quanto os meios de comunicação existentes sob formas e laços burgueses de produção podem difundir e introjetar estas falsidades nos meios sociais e nos indivíduos.

Camaradas, poderíamos discorrer por horas sobre o papel ontológico do trabalho na formação do ser social. Mas de momento, o que já foi colocado é suficiente para revelar o caráter ideológico do artigo em questão.

Vamos ao terceiro artigo:
O terceiro artigo trata-se de uma reportagem falando dos níveis alarmantes de pesticidas presentes na água que abastece 25% dos municípios brasileiros.

Abaixo segue endereço eletrônico da reportagem:
(https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/contaminacao-da-agua-potavel-por-agrotoxico-no-brasi
l-e-tema-de-audiencia-publica-na-camara-dos-deputados/)

Contaminação da água potável por agrotóxico no Brasil é tema de
audiência pública na Câmara dos Deputados.

Nathállia Gameiro, 14 de junho de 2019.

Pesquisador da Fiocruz Brasília afirma que país vive uma contaminação sistêmica, e sugere, entre as soluções, atuações de vigilância em saúde de base territorial integrada e participativa.

Nayane Taniguchi


O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do planeta em volume de produtos, com cerca de 550 mil toneladas de ingredientes ativos em 2017, que indicam um aumento significativo se comparado a 2012 (quando o consumo esteve na marca de 477 mil toneladas), conforme dados apresentados pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados durante a Audiência Pública “Contaminação da água potável por agrotóxico no Brasil”, realizada na tarde de quarta-feira (12/6), em Brasília.

Segundo os mesmos dados, entre 2007 e 2014, houve uma média de oito intoxicações por dia no país (25 mil pessoas intoxicadas no período), número que pode ser ainda maior em razão da subnotificação. “O aumento expressivo no número de agrotóxicos deve ser analisado. Podemos citar o glifosato, veneno mais consumido no Brasil. Em 2014, tinham 14 marcas registradas para a comercialização, e 14 empresas comercializavam. Até metade
de abril de 2019, foram registradas 97 marcas e 40 empresas aptas a comercializá-lo. Ao todo, temos mais de 2.200 marcas de agrotóxicos e mais de 300 ingredientes ativos registrados no Brasil”, relatou o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, deputado Helder Salomão (PT/ES)…


O texto é longo e inviabiliza sua total transcrição. Mas está disponível em sua integralidade no endereço eletrônico acima divulgado.

Bom, a chamada da matéria é para realização de audiência pública na Câmara dos Deputados em junho de 2019 a respeito da contaminação da água potável por defensivos agrícolas – 25% dos municípios do Brasil tem seus abastecimentos contaminados com até 27 tipos de agrotóxicos.

Fala-se da quantidade altíssima de intoxicados, e que este número pode ser ainda maior por conta de sua subnotificação aos órgãos competentes. Um verdadeiro desastre que, parece contraditório ao se falar que poucos mananciais têm os resultados superando os limites legais, mas se justifica quando se informa que os valores toleráveis haviam sido aumentados recentemente, adulterados mesmo, para valores absurdamente grandes se comparados com os europeus (cerca de 2.700 vezes maior).

Esta reportagem é um excelente exemplo de luta de classes, da luta dos interesses da vida, do trabalho vivo contra o Capital e sua necessidade frenética por reprodução ampliada do lucro. O texto mostra esta luta dentro do parlamento burguês, luta, infelizmente, já ganha pelo capital diante de sua lógica dominante em todos os aspectos da vida social.

No campo das soluções é que estão os problemas. As denúncias, bem ou mal, são realizadas. Os problemas são relativizados ao nível do que é possível ser feito; sempre submetendo as soluções à crítica econômico-financeira e, assim, disfarçando a luta de classes sob uma roupagem tecnicista e pragmática. Voltando… o representante da ABRASCO propõe ações no campo da fiscalização e com o consentimento do agricultor.

Como posto acima, são soluções vazias de efetividade. O agricultor orienta-se sob a lógica da produção capitalista, redução de custos por quantidade de produtos. Mesmo que se fiscalize de forma rigorosa, seria um rigor que ,na verdade, garantiria a morte de milhares de pessoas, pois os valores legais aceitos de toxicidade por pesticidas, como dito acima, estão de fato, várias vezes acima do tolerável para o uso seguro.

Apesar de toda a preocupação e seriedade dos envolvidos, a grande maioria sabe da nulidade dos esforços frente aos interesses do capital, da redução dos custos. É impossível falar em um sem se falar no outro.

Em outro momento do debate, corretamente fala-se que sujeitar as pessoas a este grau de toxicidade da água e dos alimentos é desumano, fere aos direitos humanos. Ou seja, “O papel a tudo aceita” é um ditado popular que é a expressão real do que são as sociedades democráticas e de direito capitalistas. Sociedades que garantem direitos em abstrato, impossíveis de atender efetivamente a massa da população.

A coordenadora de Inteligência em Defesa Agropecuária da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (resumidamente: do setor de inteligência do Agronegócio a favor do lucro e contra os interesses da massa da população), Marcella Teixeira, cometeu uma prática atual, contemporânea e também pós-moderna: a relativização da realidade frente a, de um lado, os frios dados negativos e alarmantes de saúde pública e, de outro, os interesses que defende enquanto representante do agronegócio, (tudo isso enquanto representante do governo, o que ratifica o que já sabemos: o Estado é um aparelho de classe) argumentando que todos os dados obtidos estavam em conformidade com as rígidas leis regulatórias brasileiras. As mesmas Comentadas acima e que dão vigor ao mais brasileiro de todos os negócios: o AGRO! Marcella, em sua fala, relativiza a realidade e adverte os incautos ao falar da importância do agronegócio na economia brasileira.

Reflexões e Conclusões:

Desta forma, terminamos este nosso primeiro artigo com uma bagagem mais rica de determinações. Através desta nossa atividade de reflexão percebemos o quanto a superestrutura social é determinada pela forma como se organiza o trabalho, as forças produtivas para produção. Percebemos também o quanto a luta de classes está presente e orienta o domínio ideológico, este último tem a função de reduzir custos na reprodução social. Ou seja, na mesma medida em que o capital orienta a produção capitalista na redução dos custos, na redução do trabalho vivo à mera condição de fatores de produção, anulando ao máximo sua subjetividade a uma condição instrumental, também orienta a sua reprodução social nesse mesmo sentido. O domínio ideológico é uma forma mesma de redução dos custos de reprodução social capitalista, isto na medida em que naturaliza as contradições sociais e retira do horizonte de possibilidades qualquer forma de sociabilidade que não seja a capitalista, ou melhor, a do capital.

Esta é uma luta que deve ser travada pelo trabalho vivo, pelos produtores, pela humanidade. Apenas a atividade consciente dos trabalhadores pode superar a lógica do capital que permeia todas as dimensões da vida social.

Avante, camaradas! À revolução!

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